Lembro-me dele falar a sorrir, inclinar o lábio superior um pouquinho mais para a direita, como eu me encantava com aquela boca sorridente. Ele não tinha vergonha de cantar-me ao ouvido nem mesmo de cantar com os olhos postos nos meus.
Era incrível o que me fazia sentir, sabem, como se nada me pudesse atingir quando estávamos juntos. Mas como em quase tudo surgiu a ironia, de tanto que me sentia salva com ele, foi ele mesmo que acabou por me atingir.
E de que maneira.
~Jucathe