“mimimi”, só por ti
Ontem acordei com uma força desmedida, força para parar com o “mimimi” e começar a sentir pena de ti. Apostei tudo em ti, até à minha última e misera ficha de jogo, e perdi. Foi uma perda dolorosa, mas o fato de teres cuspido em cima da minha última aposta, da minha réstia de força de lutar por nós, fez-me perceber que de fato esse lugar que tanto queria ocupar na tua vida não é meu, talvez nunca o tenha realmente possuído.
Sei agora que o que nos magoa, que nos destrói, que nos faz chorar até nos engasgarmos, é realmente o que nos torna mais fortes, mais seguras de nós mesmas e do que merecemos. O que eu mereço verdadeiramente eu não sei, mas sei o que não mereço, nem quero. Recuso aceitar as metades, as migalhas, as dúvidas que tens para dar, recuso também esse “quasequefoiamor”, “quasequeseioquequero” e “quasequedeucerto” que ofereces.
Querido, dei a maior prova de amor que alguma vez irei conseguir dar e dei-a à pessoa que eu devia respeitar mais na vida: a mim mesma.
Então, chega de “mimimi” por mim, agora só por ti, por passares pela vida sem saberes o que realmente queres, por desistires de quem nunca iria desistir de ti, por te sabotares dessa forma.
Agora só quero que a força que ontem me acordou perdure, que me acompanhe e me ajude a buscar a felicidade que mereço.
~Jucathe